quinta-feira, 27 de setembro de 2012

JSD Mealhada condena debate sobre a reorganização administrativa territorial autárquica

Discutido o processo de agregação de freguesias ao longo do último ano, e depois longo processo de discussão sobre a lei, desde o Documento Verde, julgamos estar em condições de tecer algumas considerações sobre esta questão.

Em primeiro lugar, para relembrar alguns factos que tendem a ser esquecidos importa referir que a Reforma Administrativa Local começou a ser discutida principalmente e com maior impacto mediático depois da assinatura do Memorando de Entendimento entre Portugal e a Troika na altura em que ainda era primeiro-ministro José Sócrates. No entanto, tal questão era já discutida – no sentido de haver necessidade de reduzir o número de autarquias – muito antes da assinatura daquele documento, maxime no campo socialista. Com efeito, desde 2005 que destacados militantes do PS defendiam a necessidade de uma reforma do mapa autárquico que passaria inevitavelmente pela redução de freguesias e, indo para além da reforma hoje em causa, também de municípios. António Costa, em 2005, na altura Ministro da Administração Interna defendeu publicamente a redução de freguesias e municípios pois que se devia empreender “um esforço de racionalização para cortar em estruturas burocráticas que já não têm razão de ser”. Também Almeida Santos, histórico socialista e na altura Presidente do PS, defendeu que “a redução do número de municípios por via da fusão originaria uma poupança financeira brutal”. E foram muitos os responsáveis da área socialista a defender a redução de freguesias: por exemplo, Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, e militante socialista, e José Junqueiro, antigo Secretário de Estado da Administração Local do último Governo de José Sócrates.

Não há a mínima dúvida que a reforma do mapa administrativo era defendida por socialistas, principalmente quando se encontrava no Governo. Assim, não é verdade que a agregação de freguesias seja uma ideia criada por este Governo. Tendo tudo isto em conta, torna-se criticável e incompreensível que o PS na oposição, despindo as vestes da responsabilidade e Sentido de Estado, trocando-as pela demagogia e caça ao voto fácil, se tenha demitido de colaborar na elaboração da lei e mudado de posição votando contra a reforma (pese embora com 22 declarações de voto entregues pelos deputados e uma abstenção) ao lado dos partidos de protesto: BE e PCP. Na verdade, a direcção do PS não resistiu à pressão e optou por usar uma causa – que não tinha até então sido objecto de divergência – para quebrar pela primeira vez um acordo que negociou e assinou quando era governo.

Além do mais, qualquer partido que estivesse no Governo teria de levar adiante esta reforma, sabendo-se mesmo, através do ex-ministro Pedro Silva Pereira que a Troika queria acabar com metade das câmaras e reduzir a um terço as freguesias. Em segundo lugar, importa condenar veementemente o aproveitamento que tem sido feito por muitos agentes políticos locais nesta matéria. Muito se tem tentado dizer que a reforma não irá adiante porque haverá um levantamento nacional. Ora, tal apenas é mais um argumento falacioso e incendiário daqueles que procuram protagonismo. A verdade é que, nesta altura não há uma diferença significativa entre os municípios que se pronunciaram nos termos da lei, apresentando uma proposta de reforma do mapa autárquico.

Também não é verdade que esta reforma careça de legitimidade democrática. PSD, CDS e PS apresentaram-se a eleições vinculados ao memorando e todos se comprometeram a reduzir o número de autarquias. Não obstante, prevê a CRP que é da competência exclusiva da Assembleia da República a “Criação, extinção e modificação de autarquias locais e respectivo regime (…)”. Pelo que é pura demagogia defender que o “povo” não quer a reforma. A vontade do povo afere-se em eleições e não na rua (como alguns teimam em defender).

No âmbito local, o assunto não foi largamente debatido, apesar de ter sido abundantemente falado. No campo socialista e comunista adoptou-se uma linguagem radical, contra o “pacto de agressão”, tendo o processo sido liderado pelo PCP que apresentou uma moção na AM aprovada com o apoio dos votos socialistas que se resume numa “oposição frontal ao desaparecimento, extinção ou fusão da freguesia de Antes, independentemente dos critérios técnicos inventados e invocados pelos promotores desta intolerável ofensiva sobre o poder e a democracia locais”, i.e., contra mesmo antes de conhecer a lei. Escudou-se esta moção (tal como o parecer da Câmara Municipal) no facto de a reforma afectar “a identidade das nossas populações”.

Julgamos que, ao contrário do que foi (não inocentemente) veiculado, não estamos perante uma reforma que afecte a identidade histórica, cultural e social das localidades, nem as comemorações escolares, religiosas, festivas e as iniciativas culturais e desportivas. Na verdade, não será difícil encontrar no nosso concelho localidades que mantêm a sua identidade histórica cultural e social, mesmo sem serem sede de freguesia ou sede de concelho, e lugares que têm identidade própria a vários níveis, um associativismo forte e tradições seculares. Aliás, as freguesias aparecem pela pré-existência dessa identidade e não o contrário. Quando falamos desta reforma, falamos em mudanças na estrutura administrativa e não se alcança o sentido da tese de quem defende que alterações administrativas desta envergadura poderão prejudicar as identidades históricas, culturais e sociais. Estas não dependem, nem podem depender, de uma estrutura administrativa. As freguesias têm como único fim garantir um bom serviço à comunidade e nunca definir a identidade local, coisa que muitos querem fazer crer utilizando uma linguagem impregnada de bairrismo bacoco.

Também não colhe o argumento de que as populações não foram consultadas e que houve défice de legitimidade. Na verdade, ao não se pronunciar é a própria AM a afastar os representantes do povo da decisão, empurrando o poder decisório para a Unidade Técnica que redefinirá o mapa autárquico concelhio. Quem há melhor do que nós para tomar uma posição?

Importava (ou importa) debater se poderíamos conseguir um modelo económico-social mais sustentável cujas estruturas administrativas sejam mais coesas e equilibradas. Não foi isso que aconteceu no último ano: em vez de um debate intelectualmente honesto, tivemos um debate marcado pelo apelo à irracionalidade nos quais houve inclusive apelo ao tumulto. Na realidade, foram marcados muitos debates, muitas sessões de esclarecimento, mas várias pessoas rapidamente aniquilaram qualquer espaço para o debate e rapidamente transformaram qualquer reunião sobre o assunto em comícios nos quais se chegou inclusive a defender o Concelho da Mealhada, para funcionar melhor, deveria ter mais freguesias, e reinou o ataque ao Governo e à Troika. Pouco se viu de debate e ninguém refutou cabalmente argumentos essenciais favoráveis à agregação de freguesias: a médio e longo prazo as freguesias poderão ter mais capacidade de se organizarem, tornando-as mais sustentáveis e economicamente autónomas; é óbvio que, a despeito de não ser de imediato, haverá a criação de economias de escala que permitirão manter os mesmos serviços ou aumentá-los mantendo o custo que aqueles têm no erário público; a presença de uma Junta de Freguesia não é factor de desenvolvimento económico e social; nem é garante de serviço público (até porque muitas não têm condições para prestar sequer um serviço permanente).

Vivemos na contingência de termos cada vez menos recursos e ninguém considerou se não estaríamos mais bem preparados para fazer face a essas contingências com uma restruturação administrativa concelhia com ganhos de escala e eficiência. A verdade é que isso é indesmentível no âmbito de microestruturas que poderiam criar novas estruturas com dimensão equilibrada. A verdade é também que as freguesias estão ainda bastante dependentes de outras entidades e que urge dar-lhes maior autonomia económico-financeira. Cumpre-nos dar-lhes um papel decisivo no planeamento, na racionalização e na gestão territorial tantas vezes negligenciados. Atenta a sua proximidade e com a reorganização podemos certamente prestar um serviço público de maior qualidade. E cumpre-nos também esclarecer a única coisa que está verdadeiramente em questão é a extinção de órgãos políticos: junta e a assembleia de freguesia. O que poderá reflectir uma poupança de aproximadamente € 100 000 num mandato autárquico (o equivalente a um exercício orçamental de uma freguesia), libertando-se esses recursos para poderem ser canalizados para as necessidades das populações.

Foi-se dizendo maldosamente que a despesa aumentaria. Ora, se equacionássemos uma agregação equilibrada, tal não sucederia. Estamos a falar de dois orçamentos que se unem com a diferença de extinção de um órgão político (Junta – presidente, secretário e tesoureiro e Assembleia de Freguesia). Se aproveitarmos os recursos que servem hoje mil pessoas e que podem seguramente servir 2000 ou 3000, ou que servem 3000 e podem servir perfeitamente 4000 certamente alcançar-se-á alguns ganhos económicos. Não há dúvidas de que muitos dos custos fixos poderão ser reduzidos: telefone, fax, sítio na internet, publicidade, quota paga à ANAFRE, etc. A capacidade negocial perante fornecedores será evidentemente maior nos casos de aquisição de bens e serviços: não é o mesmo comprar 100 ou 200. E também se poderá verificar um melhor aproveitamento dos bens de capital. Além disso, haveria uma majoração de 15 % do FFF para as freguesias que se agregassem.

Em suma, esta reforma não implicará menos edifícios, menos funcionários, apenas menos órgãos políticos e menos custos se for bem estruturada. Tudo isto poderá não ser significativo imediatamente em termos locais, mas lembre-se que o país tem actualmente 4259 freguesias. A Juventude Social Democrata não tomará uma posição sobre esta questão, deixando aos seus membros liberdade de tomarem as suas posições, tendo em consideração a divergência de posições existente no seio da estrutura.

No entanto, não poderemos deixar de condenar os exageros e a forma como toda a discussão, promovida pelo PCP e pelo PS a nível local decorreu e o uso abusivo desta temática para fazer de qualquer fórum que a debatesse um comício, não discutindo alguns dos aspectos essenciais vertidos neste comunicado. O calculismo e os interesses partidários foram frequentemente superiorizados relativamente ao interesse do município e fizeram desta reforma uma forma fácil de atacar o Governo e os partidos da coligação.

Além do mais, se é verdade que o concelho tem saúde financeira, isso não pode significar inevitavelmente sustentabilidade. Há muitos exemplos que nos mostram que o desenvolvimento não está conexionado apenas com contas públicas equilibradas. E certamente não será difícil encontrar concelhos cuja estruturas administrativa seja idêntica e que padeçam de desequilíbrios económico-financeiros. Se é verdade que o Poder Local tem servido o país de forma exemplar, também é verdade que abundam os maus exemplos que provocaram graves danos no desenvolvimento sustentável. Aliás, isso mesmo é conhecido quando se usa esta reforma para apontar o dedo a muitos autarcas do PSD que não cumpriram a sua parte como autarcas, o que só por maniqueísmo não será extensível aos socialistas.

Mealhada, 22 de Setembro de 2012

Comissão Política Concelhia da JSD Mealhada

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Levanta-te do Sofá e Vem Fazer Alguma Coisa Por Ti e Pelo Teu País! JSD na Secundária da Mealhada




Tal como foi feito o ano passado, depois da Volta Nacional às Escolas Secundárias – Regresso às Aulas com a JSD, dado o sucesso e a receptividade dos alunos demonstrado no ano transacto, a Comissão Política Regional de Aveiro da JSD torna a realizar uma Volta Distrital às Escolas Secundárias – Regresso às Aulas com a JSD Regional de Aveiro.

Uma equipa de jovens social democratas, numa carrinha devidamente identificada, volta a percorrer a totalidade dos 19 concelhos do distrito de Aveiro, associa-se às Comissões Politicas Concelhias, visita as escolas secundárias do distrito e entra em contacto com várias centenas de alunos, distribuindo propaganda política.

Este ano a campanha saiu para as escolas com o mote Levanta-te do Sofá e Vem Fazer Alguma Coisa Por Ti e Pelo Teu País! cuja mensagem se centra na necessidade de os alunos do Secundário fazerem mais pela sua escola e comunidade.

A Comissão Política de Concelhia da JSD Mealhada, tal como em 2010 e em 2011, associou-se a esta actividade, tendo participado na mesma, no final da tarde da passada quinta-feira dia 20 de Setembro.

A receptividade dos alunos foi mais uma vez assinalável, tendo em muitos casos surgido de forma espontânea, curtos debates e sessões de esclarecimento, demonstrativos da preocupação com que os jovens encaram a situação actual do país, os problemas da juventude em geral e da educação de forma muito particular.

Vamos "Acordar Portugal" O nosso país precisa do esforço e participação de cada um de nós!

Torna-te um elemento mais activo dentro da tua escola e da tua comunidade! Sabias que podes: 1. Participar na escolha do Director da tua escola; 2. Fundar ou participar na Associação de Estudantes da tua escola; 3. Eleger um representante no Conselho Pedagógico da tua escola; 4. Juntamente com os teus colegas podem eleger, ou ser eleitos, para a Assembleia de Escola; 5. Criar ou participar no Conselho Municipal de Juventude do teu Concelho, influenciando, desta maneira, as políticas de juventude; 6. Participar no Parlamento dos Jovens; 7. Apresentar à tua Assembleia de Freguesia os problemas, ou soluções que nela vês; 8. Fundar uma associação ou organização de juventude, e que tens apoios para isso; 9. Um dia mais tarde, valorizar a tua formação pessoal através da tua participação cívica; 10. Mudar para melhor o mundo à tua volta com a tua palavra e opinião.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

JSD Mealhada volta a promover o concelho na Rentrée Distrital 2012

No passado Sábado, a JSD Mealhada participou no evento que marcou a rentrée política da JSD Regional da Aveiro 2012, o Arraial e Mostra Gastronómica e Cultural Distrital da JSD de Aveiro, realizado em S. João da Madeira. Desta feita, a festa, que em 2010 contou com a presença de Pedro Passos Coelho, contou com um debate entre o Dr. Ulisses Pereira, presidente da CPD do PSD de Aveiro e do líder da JSD a nível nacional, Duarte Marques, moderado por Catarina Pereira, presidente da JSD Regional de Aveiro.
A rentrée distrital, tal como no ano passado, teve muita música e diversão. Este ano, a estrutura distrital da jota renovou o desafio lançado o ano transacto às concelhias e estas voltaram a montar uma tasquinha com o intuito de promover os produtos gastronómicos e culturais dos respectivos concelhos. Desafio que obteve resposta da JSD Mealhada. A jota concelhia montou uma tasquinha que teve como principais atracções o leitão assado à Bairrada, o pão da Mealhada, o espumante da Mealhada, o Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada e a Mata do Bussaco. Foi ainda dado destaque ao evento Escolíadas que nasceu na Mealhada e tem actualmente âmbito distrital e regional. A aderência dos participantes no arraial, sanjoanenses e outros, não podia ter sido melhor, com o leitão e o espumante do nosso concelho a serem amplamente reconhecidos e procurados.

Como nota final, às instituições do concelho que apoiaram a iniciativa, dirige-se o profundo agradecimento da JSD Mealhada.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PSD e JSD Mealhada reúnem com Bombeiros do Concelho

B. V. Mealhada
B. V. Pampilhosa


Nos dias 10 e 11 de Agosto, elementos das estruturas do PSD e JSD Mealhada, reuniram com os representantes das direcções das duas Associações/Corporações de Bombeiros sediadas no Concelho de Mealhada.

Os social-democratas escolheram o Verão para solicitar as ditas reuniões visto ser o período do ano com um considerável acréscimo de trabalho para as Equipas de Bombeiros. Visto que, para além da área geográfica que prioritariamente asseguram, estão sempre disponíveis para colaborar com outras corporações de bombeiros.

O nosso Concelho tem duas corporações de Bombeiros: a da Mealhada, que assegura, prioritariamente, as freguesias da Antes, Luso, Mealhada, Vacariça e Ventosa do Bairro, que totalizam 5.795 hectares e 11.063 pessoas; e a corporação da Pampilhosa é a primeira responsável pelas freguesias de Barcouço, Casal Comba e Pampilhosa, que totalizam 5.321 hectares e 9.433 pessoas (censos 2011). Pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Mealhada, fomos recebidos pelo seu Presidente da Direcção – Abílio Semedo – e pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa, fomos recebidos pelo seu Presidente da Direcção – Rogério Silva – e pela Comandante – Ana Paula Ramos.

Nas duas Instituições as preocupações são comuns, com enfoque para as limitações financeiras, relacionadas com a diminuição de serviços de transporte de Doentes não urgentes. Ambas as Corporações se candidataram ao QREN e cada uma em breve terá uma nova viatura apoiada em 70%. Nas duas agradáveis reuniões outros assuntos foram abordados, como por exemplo, as viaturas disponíveis e ambicionadas, as Equipas de Intervenção Permanente, as Equipas de Combate a Incêndio Florestal, As JuveBombeiros, os Planos de Emergência em Escolas, o Plano Municipal de Emergência, os apoios financeiros da Autoridade Nacional de Protecção Civil e da Câmara Municipal de Mealhada, as quotizações, entre vários outros.

Com esta iniciativa junto dos Soldados da Paz do nosso Concelho, reforçámos a nossa convicção de que os Bombeiros são uma Instituição a valorizar, apoiar e a ouvir em prol da Segurança e Bem-Estar dos nossos concidadãos.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Aveiro em Formação - Jornadas do Poder Local

Decorreu no passado Sábado, 14 de Julho, mais uma iniciativa “Aveiro em Formação” promovida pela JSD Regional de Aveiro, na qual participaram 50 jovens do distrito, incluindo 5 jovens mealhadenses: Bernardo Pereira, Gonçalo Almeida, José António Pires e M.ª Francisca Monteiro da CPC da JSD, e António Pinho, da CPS do PSD.

Focada no principal desafio de 2013 - eleições autárquicas -, e tendo em conta a necessidade de formação de quadros para o mesmo, a CPR da JSD convidou alguns dos autarcas social-democratas mais conhecidos a abordarem temas relacionados com o Poder Local. Durante o período da manhã esta actividade contou com a presença dos palestrantes Manuel Castro Almeida e Fernando Seara. Sobre o tema “A autarquia como agente de desenvolvimento económico e social”, Manuel Castro de Almeida, Presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira, focou a importância da criação de um novo ciclo nas autarquias virado para o desenvolvimento social e para o estímulo do empreendedorismo e da economia local, por contraponto aos ciclos anteriores mais focados na construção de infra-estruturas e equipamentos. Como autarca de um dos maiores concelhos de Portugal, Fernando Seara, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, apresentou “O desafio de ser autarca”, uma reflexão sobre as dificuldades de gerir a comunicação, pessoas e expectativas face aos recursos escassos de uma autarquia.

Após estas palestras seguiu-se um almoço debate, com uma comunicação de Alfredo de Oliveira Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, acerca da evolução do poder local. Nesta comunicação foram referidas algumas datas importantes do processo de evolução do poder local após o 25 de Abril, sendo também abordada a reforma do poder local na perspectiva de um autarca experiente. Seguidamente, realizou-se um exercício de simulação de um Conselho Municipal de Juventude, guiado pelo Deputado Paulo Cavaleiro (membro da Comissão Parlamentar responsável pela legislação que regula aquele órgão) muito participado pelos jovens presentes.

A sessão de encerramento esteve a cargo da Presidente da JSD Regional de Aveiro, Catarina Pereira, contando com a presença de Hugo Soares, Presidente da Mesa da JSD Nacional, e em especial do Engenheiro António Topa, que teve nesta actividade o seu último acto público como Presidente do PSD Distrital de Aveiro.


terça-feira, 10 de julho de 2012

38.º Aniversário da JSD


Assinalou-se no passado Sábado o 38.º aniversário da JSD no Estoril. Nos discursos da cerimónia, o actual presidente da JSD, Duarte Marques, focou e enalteceu a História da estrutura jovem social democrata, salientando que para a JSD é um orgulho que um ex-presidente seja hoje primeiro-ministro de Portugal. Já o presidente do PSD, apesar de ter focado o seu discurso na análise política da situação actual, não deixou de enaltecer o papel da JSD na vida política portuguesas, qualificando-a como um espaço de debate democrático de excelência, e sublinhando que a jota não é uma forma de o partido chegar aos jovens, mas sim o inverso.

A JSD Mealhada também comemorou trinta e oito anos de luta pela juventude, com muitas vitórias e também algumas derrotas, a nível nacional, regional e local, daquela que é a maior e mais activa juventude partidária portuguesa, integrando a comitiva da JSD Regional de Aveiro.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Três mealhadenses no Team Building da JSD Regional de Aveiro


No passado fim-de-semana três militantes da JSD Mealhada marcaram presença no I.º Team Building da JSD Regional de Aveiro. José António Pires, vice-presidente da estrutura distrital e presidente da concelhia, António Pinho, membro do Gabinete de Formação da estrutura distrital, e César Castela, da CPC, marcaram presença numa actividade cujo principal objectivo foi criar laços e fortalecer o espírito de equipa da JSD Regional. Só com equipas fortes e unidas, onde prevaleça a amizade e o companheirismo, se pode fazer política de forma eficaz, ou, nas palavras da presidente da CPR, Catarina Pereira, "Só juntos definimos rumos e alcançamos objectivos".

O fim-de-semana decorreu em Castelo de Paiva, e houve diversas actividades ao dispor dos jovens social democratas: orientação, paintball, tiro com arco, etc. Além disso, a estrutara distrital da jota aproveitou ainda para visitar algumas instituições do concelho, visitar a Feira do Vinho Verde de Castelo de Paiva (decorria nesse fim-de-semana) e encontrar-se com a CPS do PSD.



terça-feira, 3 de julho de 2012

JSD no regresso da iniciativa A Minha Freguesia na Pampilhosa



Na manhã do passado Sábado, elementos das estruturas locais do PSD e da JSD reuniram com o elemento da Assembleia de Freguesia da Pampilhosa eleito nas listas do PSD, nas últimas autárquicas: Joaquim Tomé.  Este encontro decorreu no âmbito da iniciativa denominada A minha Freguesia, retomando uma dinâmica que foi principiada pela anterior Comissão Política, em Setembro de 2010. Assim, contribuiu-se para aproximar a equipa do PSD e JSD dos problemas locais, através dos seus autarcas, fortalecendo-se a comunicação e potenciando a articulação com Vereadores e membros da Assembleia Municipal.




O nosso eleito Joaquim Tomé referiu que existem várias intervenções que são necessárias na freguesia. Mas para além das obras, mencionou que já sugeriu ao Presidente da Junta que promovesse uma reunião entre todas as Associações da Freguesia para melhorar a articulação e criar mais sinergias entre as mesmas, não obstante reconhecer que existem cordiais relações inter-associativas. No âmbito do apoio ao Associativismo, o pampilhosense e vice-presidente da CP da JSD Mealhada, Gonçalo Moura Costa, sugeriu que algum dos 4 espaços desactivados (2 escolas primárias, a pré-escola e o antigo edifício da Junta) fosse adaptado para acolher algumas associações, grupos informais ou ambos, proporcionando-lhes um espaço físico multi-funcional.


O vereador Miguel Ferreira aproveitou para relembrar que para os orçamentos de 2011 e 2012, o PSD apoiou a necessidade de uma plataforma Rodo-Ferroviária e sugeriu a aquisição das 3 Cerâmicas desactivadas, sendo que a Câmara acolheu a ideia e já adquiriu uma.


Em termos de segurança foi reconhecida a falta de policiamento em algumas zonas da Freguesia e o considerável número de cães abandonadas no Canedo e na zona da estrada entre a Pampilhosa e o Carqueijo, que também fragilizam a Saúde Pública. O Ambiente também foi uma das áreas abordadas, tendo sido referido que na Pampilhosa só existe um óleão, que há um défice de Ecopontos e falhas na higienização dos contentores dos resíduos sólidos urbanos.


Há problemas no Parque Municipal da Pampilhosa


Entre vários outros assuntos abordados, um dos que mais atraiu a atenção e preocupação dos participantes nesta actividade foi o evidente descuido constatado in loco no Parque Municipal da Pampilhosa. Sendo um espaço que quando foi criado agradou à população, não obstante a ainda falta de casas de banho, revela actualmente que existe um menor interesse pela entidade responsável. É evidente a falta de cuidado no tratamento da “relva” e restante flora, tendo-se verificado, durante a visita ao Parque, que o acrescento realizado está desenquadrado do Parque inicial e não satisfaz as necessidades da população (ex.: parque infantil demasiado pequeno e sem iluminação artificial).