quinta-feira, 24 de novembro de 2011

JSD estará amanhã no Conselho Municipal de Juventude

Amanhã, a JSD Mealhada participará, por intermédio do presidente da CPC, José António Pires, no Conselho Municipal de Juventude do Município de Mealhada como membro com direito de voto.

A reunião prende-se sobretudo com auscultação prévia sobre as Opções do Plano e o Orçamento Municipal para 2012. Assim sendo, apresentar-se-á um conjunto de ideias e colocar-se-ão várias questões aos membros do executivo municipal presentes ligadas àquilo que a JSD tem defendido como política de juventude concelhia.

No entanto, a JSD Mealhada aproveitará o ensejo para transmitir as suas preocupações com o modo como este órgão consultivo tem funcionado.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Jota Solidária

A JSD Mealhada, no âmbito da quadra natalícia, decidiu dar início a uma recolha de bens alimentares não perecíveis que serão entregues ao Agrupamento de Escuteiros da Pampilhosa que ficará encarregue da sua distribuição pelas famílias mais carenciadas que ainda não foram beneficiárias do apoio de quaisquer instituições.

Esta iniciativa da JSD Mealhada já tem longa tradição, sendo feita há mais de 10 anos por várias CPS que têm liderado esta jota. Neste ano é especialmente importante fazer uma campanha deste género, tendo em consideração as dificuldades do país. Não poderíamos ficar parados numa altura tão difícil para todos. O nosso trabalho deve ser principalmente político, mas devemos estar disponíveis para usar a nossa estrutura para ajudar aqueles que mais precisam. E é isso que faremos, dando a mão àqueles que mais precisam num ano que sabemos que não vai ser fácil para ninguém.

Para que possamos dar o melhor contributo possível, precisamos da ajuda de todos. Assim, gostaríamos de pedir aos nossos militantes e simpatizantes que nos ajudassem a ajudar, dando a mão àqueles que mais precisam num ano que sabemos que não vai ser fácil para ninguém.

Contactos:
Email: jsdmealhada@hotmail.com
Tel: 918601229 ou 919236522

sábado, 19 de novembro de 2011

V Aveiro em Formação no Luso


Jovens social-democratas do distrito de Aveiro juntar-se-ão no próximo fim-de-semana - 25, 26 e 27 de Novembro - para mais um Aveiro em Formação.

Desta feita, a iniciativa da JSD Regional de Aveiro, cujo objectivo é formar quadros da JSD a nível local, nomeadamente, através de conferências e debates subordinados a áreas importantes ligadas às autarquias locais, realizar-se-á no nosso concelho, na freguesia de Luso.

Nesta acção de formação teremos como formadores várias personalidades do PSD a nível local e nacional: Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto, António Capucho, ex-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Coelho, eurodeputado. Além disso, tal como no último Aveiro em Formação, realizar-se-á também uma Assembleia Municipal virtual que será organizada pelo mealhadense Nuno Canilho.

Para as sessões de abertura e encerramento, estarão ainda presentes o Miguel Relvas, Ministro da Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, e Luís Montenegro, presidente do Grupo Parlamentar do PSD, António Topa, presidente do PSD Aveiro, e Duarte Marques, presidente da JSD.

Mais informações em no sítio www.aveiroemformacao.com.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Comunicado

JSD Mealhada apela à Câmara que reconsidere a decisão tomada acerca da Feira do Livro

É com enorme espanto que a JSD Mealhada vê a Biblioteca Municipal da Mealhada promover uma iniciativa chamada Magusto Literário, quando, no passado mês de Junho, a Câmara Municipal de Mealhada (CMM) rejeitou a criação de uma feira do livro a realizar em conjunto com a Feira de Artesanato e Gastronomia.

Na reunião ordinária da CMM, a 29 de Junho de 2011, Marilisa Morais Duarte, vereadora do PSD na altura, apresentou uma proposta para criação de uma feira do livro que se realizasse em conjunto com a Feira de Artesanato e Gastronomia. Esta proposta, que apenas teve os votos favoráveis dos vereadores do PSD, não foi aprovada com a justificação de que uma feira do livro não se integraria numa feira de gastronomia e artesanato e pela altura em que se realizaria.

Para justificar os seus votos na altura, disse o Sr. Presidente da CMM, Carlos Cabral, que “vota contra apenas pelo facto de ser proposta a integração da feira do livro na Feira de Artesanato e Gastronomia”, disse o vereador José Calhoa que “apesar de concordar com algumas coisas da proposta”, não lhe parecia que fosse uma “associação certa apesar de haver de facto poupança de custos”, e disse ainda a vereadora Arminda Martins que “lhe parecia um absurdo integrar um evento destes [uma feira do livro] numa feira de artesanato e gastronomia”.

Deste modo, é difícil entender a iniciativa da Biblioteca Municipal da Mealhada – que certamente terá o apoio da CMM – que vem associar a leitura a um magusto. Em política devemos ser coerentes e, se se entendeu que não se devia associar uma feira da gastronomia e artesanato a uma feira do livro pelos motivos referidos, não vemos por que razão se vem agora promover a associação de “boas leituras” a “castanhas quentinhas”.

No entanto, a CPC da JSD Mealhada pretende deixar claro que apoia todas as iniciativas que promovam a leitura e o contacto com o mundo literário, incluindo esta iniciativa da Biblioteca Municipal e regozija-se pelo facto de esta entidade promover uma iniciativa com o mesmo intuito da proposta apresentada por Marilisa Duarte. Renovando o que foi escrito e apresentado à CMM, no passado mês de Junho, entendemos que através da leitura desenvolvemos um espírito crítico, e através dos livros adquirimos conhecimentos que nos permitem ser melhores, tanto a nível pessoal, como a nível profissional. As entidades públicas têm um papel preponderante na promoção da leitura e esse papel tem sido desenvolvido sobretudo através de feiras do livro realizadas na Primavera e no Verão.

A integração da feira do livro na Feira de Gastronomia e Artesanato permitiria melhorá-la e permitiria igualmente obter uma poupança nos custos, uma vez que se poupariam na publicidade, logística, serviços, etc.

Assim sendo, considerando a mudança de posição da CMM, apelamos ao respectivo executivo que, por coerência, reconsidere a sua posição e que tome a iniciativa de promover no próximo ano uma feira do livro integrada na XIV Feira de Gastronomia e Artesanato.

Mealhada, 07 de Novembro de 2011
Juventude Social Democrata
Comissão Política Concelhia de Mealhada

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Antes: uma freguesia com argumentos

Fui convidado, pelo Presidente da Junta de Freguesia da Antes, a participar na passada sexta-feira, numa sessão de esclarecimento sobre a Reforma do Poder Local e sobre a eventual agregação da Freguesia da Antes a uma das freguesias que lhe são limítrofes.

Enquanto Vice-Coordenador do Grupo Parlamentar do PSD, tenho trabalhado sobre este tema tendo por isso informações relevantes. Sendo eleito pelo distrito de Aveiro e originário deste concelho, partilho de forma muito particular as preocupações da população da Antes e dos seus órgãos autárquicos. Aceitei de imediato o convite, disponibilizando-me mesmo para encetar contactos junto do Governo, para que além de mim, pudesse vir àquele encontro alguém com responsabilidades governativas directas, que assim pudesse esclarecer os antenses e levar deles as suas opiniões, anseios e preocupações.

Fruto de muitas opções erradas, irresponsabilidades e circunstâncias adversas, o país mergulhou numa situação economicamente insustentável, cuja saída só se vislumbra se for conduzido por um Governo sério, rigoroso, cumpridor e sem medo de mudar o que está mal. E de facto, no nosso país muita coisa há a mudar, seja no poder central, nos organismos do estado, nos organismos locais, nas mentalidades, ou nos clientelismos e lobbies instalados.

A Reforma Administrativa é apenas uma das muitas reformas que este Governo irá levar a cabo e de que o nosso país precisa. Esta Reforma pretende ser um compromisso de eficiência, um garante de sustentabilidade financeira do Poder Local, uma readequação do Poder Local às necessidades de um país e de um povo que se tem modificado ao longo dos tempos, um garante de autonomia por essa mesma sustentabilidade, uma reforma dignificadora do Poder Local.

Durante anos, as Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia serviram as populações com proximidade, entrega e dedicação, mas hoje têm dificuldades em garantir a sua autonomia e eficácia, muito graças às limitações financeiras que atravessam. Urge reformar o Poder Local, adequar e reorganizar as suas competências, apostar no intermunicipalismo, rever as leis da nossa democracia local e das nossas finanças locais, limitar a proliferação das empresas municipais e agências de desenvolvimento regional tantas vezes ineficientes e gastadoras, reduzir os quadros dirigentes, etc.

Redesenhar o mapa das freguesias e reorganiza-las é também necessário. Actualmente, existem 4259 freguesias no nosso país, número por demais excessivo, sendo possível com muito menos eleitos e órgãos locais fazer o trabalho de política de proximidade que até aqui vem sendo feito. Além disso, estas aglomerações permitirão às freguesias ganhar escala, peso político a nível concelhio, novas competências e mais financiamento. Contudo, esta reorganização que passa pela aglomeração de freguesias, não pode nem deve ser feita de forma acrítica ou cega. Para a reorganização não se tornar uma confusão, com prejuízo das populações é imperativo que sejam tidos em conta um conjunto de critérios e particularidades dessas mesmas freguesias. Existem municípios com um número infindável de freguesias, e ainda aglomerados urbanos ou cidades que englobam nos seus limites diversas freguesias, sendo nestes casos a aglomeração ainda mais compreensível e necessária dada a sobreposição de âmbitos entre os serviços municipais e de freguesia. No entanto existem freguesias que por estarem distantes das sedes de municípios ou por serem de tipologia mais rural são de extraordinária importância para as suas populações e a sua aglomeração a outras freguesias seria uma má opção tendo em vista as necessidades e dificuldades das pessoas que nesses casos precisam de um organismo destes o mais próximo possível.

No caso do Município da Mealhada, dada a sua densidade populacional, seriam aplicados critérios de Tipo 2, que se traduziriam na aglomeração de uma parte considerável das suas freguesias. Contudo, como a Reforma não pretende ‘cortar a direito’ nem de forma acrítica, o Livro Verde prevê uma alteração para Tipo 3 dada a população total do município ser relativamente pequena (inferior a 25.000 habitantes), que se traduz no facto de apenas uma das oito freguesias ser abrangida na matriz de aglomeração. O Livro Verde da Reforma do Poder Local é uma matriz orientadora, um conjunto de critérios que salvaguardam as situações indesejadas que referi e define as restantes, tendo em vista o objectivo de redução do número total e da reorganização eficiente das freguesias. É um documento aberto a contributos e opiniões, que posteriormente dará lugar à implementação da Reforma, mas que, nesta fase, está em apreciação e construção por parte de todos aqueles que entendem serem partes interessadas nesta matéria.

Pelo que me apercebi no encontro com a população da Antes, esta não pretende ver a sua freguesia aglomerada com Ventosa do Bairro, Mealhada ou Casal Comba. E julgo, que para além dos aspectos que se relacionam com a vontade da população, a identidade, a história ou a cultura, existem de facto elementos dignos de serem apresentados ao Governo com legitima expectativa que este reveja a inclusão da Freguesia da Antes nos referidos critérios. O primeiro relaciona-se com a classificação da freguesia como AMU (maioritariamente urbana), facto passível de ser questionado por quem bem conhece a freguesia. Caso fosse classificada como APR (predominantemente rural) a freguesia passaria a não estar sujeita a aglomeração. Questionar o INE acerca da classificação e apresentar dados concretos à Secretaria de Estado da Autarquias Locais e da Reforma Administrativa será com certeza um caminho a seguir.

O segundo prende-se com o número de habitantes da freguesia. São muito perto de 1000, e caso atingissem esse número, a freguesia passaria a não estar sujeita a aglomeração. Julgo ser pertinente a análise dos Censos 2011, bem como a argumentação invocando a redução desse limite estipulado ou baseada ainda no facto do número total de habitantes ser já muito próximo e que se traduzirá muito em breve no facto de ser ultrapassado graças às várias urbanizações prontas a estrear na sede de freguesia e no relançar da economia que se espera atingir uma vez ultrapassado este período difícil que atravessamos.

O meu conselho para os antenses que vão levar a cabo esta tarefa de elaborar um documento a endereçar ao Governo, é que o façam com rigor e seriedade, na certeza de que se nada fizessem, os critérios do Livro Verde seriam aplicados, traduzindo-se numa aglomeração da sua freguesia com outra. Contam comigo como seu Deputado local, que assume o interesse nacional da Reforma, mas que está disponível para colaborar de forma a representar os seus eleitores e a contribuir para que esta ocorra da forma mais justa e eficaz possível.

Já depois do encontro na Antes, durante o fim-de-semana, tive oportunidade de almoçar com o Secretário de Estado das Autarquias Locais e da Reforma Administrativa, o Eng.º Paulo Júlio, a quem relatei toda esta situação e ofereci uma monografia da Freguesia da Antes, que gentilmente me havia sido cedida pelo Sr. Presidente da Junta.

Bruno Coimbra – Deputado à Assembleia da República – Vice Coordenador do GP PSD para o Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local

Artigo de opinião publicado no jornal Mealhada Moderna