Conversas de Café da JSD Mealhada - Educação
No passado dia 7 de Novembro, a JSD Mealhada realizou uma conversa de café sobre educação. Esta conversa decorreu na esplanada do DS, na Mealhada, num ambiente descontraído e informal, numa bela tarde de Domingo e teve como convidados os Drs. Pedro Semedo e José Ramirão Costa que responderam às questões levantadas pelos jovens.
Na nossa opinião, não houve tempo suficiente para abordar todos os assuntos que queríamos, mas fomos ao fundo da questão. Falámos, nomeadamente, da instabilidade na educação, uma vez que as reformas neste sector são constantes, as mudanças de ministro são mais frequentes que o desejável e cada mudança de ministro, de partido, e, no nosso caso, de regime, comporta mais alterações na educação que é sempre o primeiro sector em que se toca. Além do mais, o facto de vivermos numa sociedade que está constantemente em mudança e a mudar de uma forma cada vez mais rápida também se reflecte na educação.
Falou-se ainda da problemática dos chumbos, que nem sempre é abordada da melhor forma em Portugal, onde se liga a sua eliminação ao facilitismo. Ora, na opinião dos convidados, a eliminação dos chumbos deve ser feita à luz de uma educação feita pela positiva, mas deve corresponder também a uma efectiva transmissão de conhecimento na medida das possibilidade e capacidades de cada um. Não devemos, contudo, importar modelos nórdicos, sem os adequar à realidade portuguesa.
Importa também destacar outro ponto focado pelos participantes: a desvalorização do conhecimento. Com efeito, a cultura, as artes e o desporto são áreas que são desvalorizadas em Portugal, onde se dá mais valor aos conhecimentos académicos, apesar da importância que aquelas têm na formação da pessoa.
Discutiu-se também a questão dos mega-agrupamentos. Consideraram os convidados dos jovens social-democratas que o aproveitamento de recursos e a planificação concelhia são duas vantagens da criação dos mega-agrupamentos. Já do lado das desvantagens temos o facto de se unirem realidades diferentes (por exemplo Mealhada e Pampilhosa), temos o problema dos transportes, temos o gigantismo das escolas e temos as dificuldades a nível operacional (actualmente, é frequente que pessoas da Pampilhosa, funcionários e docentes, tenham de se deslocar à Escola Secundária da Mealhada para resolver um problema que antes podia ser resolvido na escola pampilhosense).
A terminar, os convidados refutaram a ideia de que a educação seja a solução dos problemas nacionais, defendendo que tal responsabilidade não deve ser colocada exclusivamente em cima do sistema de ensino. É necessário que outros sectores, principalmente o empresarial, se aproximem da escola e também contribuam para melhorar a sociedade portuguesa. No âmbito deste tópico, mereceu destaque o impacte que a escola pode ter na realidade local: veja-se o caso de Águeda e da Escola Industrial e Comercial (actual Escola Marques Castilho) que ajudou a fazer daquela região um centro empresarial da região centro do país. Ainda no âmbito da relação entre as escolas e as empresas, foi lançado um desafio à JSD: a promoção de um debate sobre esta temática que tenha como intervenientes pessoas das duas áreas.
A próxima conversa de café ainda não tem data marcada, mas sabemos já que o tema escolhido é a saúde.
Na nossa opinião, não houve tempo suficiente para abordar todos os assuntos que queríamos, mas fomos ao fundo da questão. Falámos, nomeadamente, da instabilidade na educação, uma vez que as reformas neste sector são constantes, as mudanças de ministro são mais frequentes que o desejável e cada mudança de ministro, de partido, e, no nosso caso, de regime, comporta mais alterações na educação que é sempre o primeiro sector em que se toca. Além do mais, o facto de vivermos numa sociedade que está constantemente em mudança e a mudar de uma forma cada vez mais rápida também se reflecte na educação.
Falou-se ainda da problemática dos chumbos, que nem sempre é abordada da melhor forma em Portugal, onde se liga a sua eliminação ao facilitismo. Ora, na opinião dos convidados, a eliminação dos chumbos deve ser feita à luz de uma educação feita pela positiva, mas deve corresponder também a uma efectiva transmissão de conhecimento na medida das possibilidade e capacidades de cada um. Não devemos, contudo, importar modelos nórdicos, sem os adequar à realidade portuguesa.
Importa também destacar outro ponto focado pelos participantes: a desvalorização do conhecimento. Com efeito, a cultura, as artes e o desporto são áreas que são desvalorizadas em Portugal, onde se dá mais valor aos conhecimentos académicos, apesar da importância que aquelas têm na formação da pessoa.
Discutiu-se também a questão dos mega-agrupamentos. Consideraram os convidados dos jovens social-democratas que o aproveitamento de recursos e a planificação concelhia são duas vantagens da criação dos mega-agrupamentos. Já do lado das desvantagens temos o facto de se unirem realidades diferentes (por exemplo Mealhada e Pampilhosa), temos o problema dos transportes, temos o gigantismo das escolas e temos as dificuldades a nível operacional (actualmente, é frequente que pessoas da Pampilhosa, funcionários e docentes, tenham de se deslocar à Escola Secundária da Mealhada para resolver um problema que antes podia ser resolvido na escola pampilhosense).
A terminar, os convidados refutaram a ideia de que a educação seja a solução dos problemas nacionais, defendendo que tal responsabilidade não deve ser colocada exclusivamente em cima do sistema de ensino. É necessário que outros sectores, principalmente o empresarial, se aproximem da escola e também contribuam para melhorar a sociedade portuguesa. No âmbito deste tópico, mereceu destaque o impacte que a escola pode ter na realidade local: veja-se o caso de Águeda e da Escola Industrial e Comercial (actual Escola Marques Castilho) que ajudou a fazer daquela região um centro empresarial da região centro do país. Ainda no âmbito da relação entre as escolas e as empresas, foi lançado um desafio à JSD: a promoção de um debate sobre esta temática que tenha como intervenientes pessoas das duas áreas.
A próxima conversa de café ainda não tem data marcada, mas sabemos já que o tema escolhido é a saúde.
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