Dia Internacional da Juventude

Hoje, 12 de Agosto, celebra-se o Dia Internacional da Juventude.
Podes obter mais informações sobre este dia aqui e aqui.

Os Presidentes de Junta querem, mas o presidente de câmara parece que não

Pelo que tem sido referido pelo Presidente da Câmara Municipal de Mealhada, nas últimas Assembleias Municipais, o executivo Municipal não tem tido grande interesse em demonstrar junto dos organismos competentes a vontade de acolher uma Pousada de Juventude no Concelho. Para o processo se desenrolar, o executivo camarário tem de o dinamizar.

Informalmente e formalmente, enquanto membro da Assembleia de Freguesia de Luso, ouvi do Presidente da Junta de Freguesia de Luso a manifestação de agrado perante a ideia de uma estrutura deste tipo surgisse no Luso.

Na última Assembleia Municipal ouvi do Presidente da Junta de Freguesia da Pampilhosa essa mesma vontade.

Pelo que parece há duas freguesias, do concelho de Mealhada, interessadas em acolher uma Pousada de Juventude. Mas a entidade que deve desenvolver todo o processo, não parece estar com vontade de dedicar esforços na persecução deste objectivo. Pode ser que mude de opinião e assim:

será uma sã luta, em que os árbitros são o executivo de Mealhada e a entidade governamental que gere estes equipamentos.

Para que se saiba, partilhando esta proposta com o PSD e da JSD, desde há alguns anos que tenho questionado o executivo de molde a fazer-lhes ver que seria um óptimo investimento. Considero que é uma solução turística que não concorre com a tradicional oferta hoteleira existente. Pelo contrário os clientes de HOJE das Pousadas de Juventude, são os clientes de AMANHÃ das Pensões, Residenciais e Hotéis.

Os utilizadores das Pousadas de Juventude, muitas vezes, vão para um local apenas porque existe essa solução, é algo parecido com o que às vezes acontece com os Parques de Campismo. Apenas, como mero exemplo (porque tenho mais!), e eu e outros jovens passámos vários dias em Almograve, Praia da Costa Vicentina, apenas porque existe lá uma Pousada de Juventude, senão teríamos ido para outra Praia, naquela região, onde existisse Pousada de Juventude. E acreditem que era uma aldeia muito, muito sossegada…!!! Esta Pousada de Juventude dava movimento àquela Praia perdida entre Vila Nova de Mil Fontes e Odeceixe.

Sobre o aspecto investimento, refira-se, como exemplo, que Pousadas de Juventude inauguradas em 2007 foram construídas com apoio de 75% União Europeia (ex.: Lousã, Alvados, etc.).

É claramente um bom investimento para o nosso Município, visto as vantagens que traz na promoção do emprego directo e indirecto, na divulgação turística a outros segmentos da população portuguesa e estrangeira, ... sendo um lançar de sementes a colher posteriormente a diversos níveis.

Que o Presidente da Câmara escute a JSD e o PSD, para além, dos seus 2 Presidentes de Junta acima referenciados.

Por um melhor concelho e mais pujante.

Luís Brandão

Nota: Texto publicado no blogue do Luís Brandão que o autor gentilmente nos autorizou a publicar no nosso blogue

JSD Mealhada no II Encontro Nacional de Secções e no 36.º Aniversário da JSD

A JSD Mealhada participou ontem (dia 17) no II Encontro Nacional de Secções da JSD e no 36.º aniversário da nossa juventude partidária, como havíamos transmitido neste blogue.

No que diz respeito à primeira parte, no âmbito do primeiro e segundo tópicos, A JSD e os sub-18 e A PRODUÇÃO POLÍTICA NAS SECÇÕES – Como Investigar, Produzir e Comunicar propostas políticas para o nosso Concelho?, tivemos oportunidade de ouvir vários oradores com intervenções tanto de cariz mais académico como intervenções que nos transmitiram experiências político-partidárias de dirigentes da JSD. De manhã, assistimos a uma palestra, proferida pela Prof. Nilza Mouzinho de Sena - Professora do ISCSP-UTL e vice-presidente da CPN do PPD/PSD que analisou a relação da JSD com os sub-18. À tarde, tivemos oportunidade de ouvir Nuno Matias - ex-presidente da CPD da JSD de Setúbal -, que nos contou na primeira pessoa, entre outras coisas, a célebre história do camelo da margem sul. Tivemos ainda oportunidade de ouvir Rodrigo Moita de Deus, co-autor do blogue 31 da Armada que falou da evolução dos instrumentos de comunicação política, maxime a força que os novos meios de comunicação - redes sociais, blogues, etc. - têm nos dias de hoje. Estas duas intervenções focaram sobretudo a comunicação de propostas e ideias das secções. Depois destas intervenções, tivemos oportunidade de ouvir vários dirigentes locais de secções com realidades bastante diferentes que nos transmitiram algumas das experiências que tiveram ao longo dos seus percursos políticos. O balanço da nossa participação nesta actividade da JSD é bastante positivo. A nossa presença permitiu-nos ouvir relatos na primeira pessoa de actividade política que nos interessa particularmente (por exemplo: formação sub-18 e a produção política das secções), bem como tomar conhecimento de outras formas de produzir trabalho político que podem ser utilizadas pela JSD no nosso concelho. Importa ainda destacar a intervenção do lusense Bruno Coimbra - presidente da CPD da JSD de Aveiro e presidente da mesa do plenário de militantes da JSD da secção da Mealhada - cujo discurso focou o trabalho político das secções do distrito de Aveiro - destacando o Jornal da JSD de Santa Maria da Feira e o cartaz da Mealhada - e a força que as estruturas concelhias do distrito de Aveiro têm no que toca a mobilizar jovens para actividades político-partidárias, tanto para actividades a nível concelhio e distrital, como para actividades a nível nacional.

Por último, no âmbito das comemorações do 36.º aniversário da JSD, assistimos a uma intervenção de Pedro Passos Coelho - presidente da CPN do PPD/PSD - que ficou marcada pela resposta às críticas que foram aparecendo ao longo do dia sobre as suas propostas de revisão constitucional e pela defesa de uma política que resolva os problemas da dívida portuguesa e que não empenhe as futuras gerações portuguesas.

II ENCONTRO NACIONAL DE SECÇÕES e 36.º ANIVERSÁRIO DA JSD

No fim-de-semana de 17 e 18 de Julho de 2010, realizar-se-á, no Hotel Golf Mar na Praia do Vimeiro (município de Torres Vedras), o II Encontro Nacional de Secções da JSD. Além disso, será também celebrado o 36.º aniversário da JSD.
Trata-se de um encontro que tem como objectivo a congregação dos representantes das estruturas distritais e locais da JSD espalhadas por todo o País, promovendo o debate político e a troca de experiências e conhecimentos entre os dirigentes locais.
Serão igualmente discutidos temas e estratégias prioritárias para as estruturas da JSD, como sejam o relacionamento com os jovens estudantes sub-18, a produção política das estruturas locais, a revisão estatutária da JSD e a relação com o grupo parlamentar da JSD.
A JSD Mealhada far-se-á representar neste evento pelos respectivos membros da CPS e demais convidados. Pensamos que, para além da importância simbólica do evento que assinala os 36 anos do nascimento da JSD, criada em Junho de 1974 por três dezenas de jovens liderados por António Rebelo de Sousa, ser-nos-á muito útil - como, aliás, é sempre - a troca de experiências e conhecimentos com outras secções, bem como a discussão de temas que interessam particularmente à JSD Mealhada - designadamente,a estratégia e acções para envolvimento dos sub-18 e relação com as escolas e a produção política nas secções.

Ciclo de Debates - Uniões de Facto, Casamento e Adopção - As Uniões entre Pessoas do Mesmo Sexo

Realizou-se na passada sexta feira, dia 2 de Julho, pelas 21 horas, o debate promovido pela CPS do PSD Mealhada em parceria com a JSD Mealhada, subordinado ao tema “UNIÕES DE FACTO, CASAMENTO E ADOPÇÃO – AS UNIÕES ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO”.
O debate contou com a presença da deputada à Assembleia da República FRANCISCA ALMEIDA, uma jovem deputada de 26 anos que nos últimos tempos se destacou em diversas intervenções naquele órgão de soberania, nomeadamente, na Sub Comissão de Igualdade e na discussão do Regiime Jurídico das Uniões de Facto.
Presentes estiveram cerca de 50 pessoas, num Fórum de Discussão aceso, onde os participantes deixaram o seu contributo e a oradora convidada explanou todo o historial e processo legislativo que conduziu à aprovação da Lei que regula o casamento entre pessoas do mesmo sexo e em especial a posição do PSD na matéria em questão. Em debate esteve também a adopção entre pessoas do mesmo sexo e as suas implicações no conceito de família e no desenvolvimento da criança.
Este primeiro evento naquilo que se pretende ser um CICLO DE DEBATES veio acima de tudo demonstrar que os militantes, simpatizantes e pessoas em geral estão abertos à discussão política sem reservas. Numa plateia composta maioritariamente por jovens - o que naturalmente apraz a JSD Mealhada- , demonstrámos que este tipo de iniciativas colhem um apoio generalizado e contribuem para o enriquecimento da consciência política.

Ciclo de Debates

Francisca Almeida

No próximo dia 2 de Julho às 21 horas, a JSD Mealhada e o PSD Mealhada vão iniciar um ciclo de debates organizados conjuntamente. O primeiro deste ciclo versará sobre as Uniões de Facto, Casamento e Adopção - A Problemática nas Uniões Entre Pessoas do Mesmo Sexo, terá como oradora convidada a deputada Francisca Almeida, decorrerá no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários da Mealhada e estará aberto à participação de todos.

Resultados Eleitorais - JSD - 18 de Junho de 2010

A JSD Mealhada foi a eleições!

21% dos militantes expressaram o seu voto, dando uma nota de vitalidade e reconhecimento pela estrutura juvenil do Partido Social Democrata!


Dos votos expressos para a eleição da Comissão Política de Secção, 97% foram para a Lista A, havendo apenas um voto em branco.

Novo Presidente da Comissão Política de Secção da JSD Mealhada: José António Pires;

Dos votos expressos para a eleição da Mesa do Plenário de Militantes, 97% foram na Lista A, existindo igualmente um voto em branco.

Novo Presidente da Mesa do Plenário de Militantes da JSD Mealhada: Bruno Pereira Coimbra;

Viva a JSD!

Postado por Gabinete de Comunicação e Imprensa da JSD-Mealhada

Artigo de Opinião - Bruno Coimbra

As últimas duas décadas têm sido pontualmente marcadas por um discurso político penoso, justificativo de medidas impopulares, invariavelmente marcadas por aumentos de carga fiscal e de ‘sacrifícios a bem da nação’. Esperar-se-ia portanto, que se constatassem efeitos concretos na melhoria das condições financeiras do país e no reequilíbrio das suas contas, a ponto destes aumentos de impostos, poderem ser, como inicialmente pensados, confinados a um curto período de tempo, sendo restabelecida a normalidade, após o anunciado período difícil.
Contudo, tem-se verificado, que as medidas de excepção, rapidamente se tornam elas próprias ‘a normalidade’, permanecendo em vigor indefinidamente. É de fácil entendimento que algo está mal. Se aumentamos a receita de tempos a tempos, e não se verifica a regularização da débil situação existente, então continuamos a gastar demais e não estamos a saber gerir os montantes o que os contribuintes já esmagados pelas taxas que se vêem obrigados a pagar, entregam ao Estado.
Voltámos, recentemente, a presenciar uma situação em que o tal discurso penoso endureceu. A justificação para tal não é questionável, tem sido amplamente discutida. Vivemos, quer a nível nacional, quer internacional, uma conjuntura muito complicada. A Zona Euro viu-se numa situação temerosa, só ultrapassada com a criação de um fundo de emergência (valeram-nos as intervenções politicas decisivas de Sarkozy e Obama, bem como a actuação tardia de Merkel). Perante a situação, o PSD interpelou o Primeiro Ministro e correspondeu ao interesse nacional com a responsabilidade própria de um partido de poder, disponibilizando o seu apoio às medidas urgentes para evitar o descalabro das Finanças do país, demonstrando interesse genuíno e empenho em encontrar soluções para salvar Portugal da bancarrota e contribuir para a estabilidade que permita aos portugueses resistir à crise e fazer crescer a nossa economia.
Impõe-se porém, que se questione, se todo o esforço que mais uma vez vamos fazer, será pontual e terá resultados, ou se, à semelhança do que se tem comprovado repetidamente, mais uma vez servirá apenas para criar um ‘balão de oxigénio’ para mais dois ou três anos, que culminarão com mais um discurso de ‘aperto do cinto’.
Infelizmente, o Governo prefere notoriamente o segundo caminho…numa altura crítica, em que se exigem medidas austeras de excepção, que permitam o reequilíbrio das contas do país, de uma forma concreta e rigorosamente mensurável - uma altura em que o rigor e a coerência se impõem - o Governo tem vindo a evidenciar uma descoordenação confrangedora. As contradições entre a dura aplicação de opções anunciadas, as declarações sobre a situação do país e as atitudes que se mantêm inalteradas em algumas áreas e/ou sectores, são gritantes, e são por isso mesmo, neste momento mais um factor de incerteza, contribuindo para a redução da estabilidade interna e da credibilidade internacional.
A máquina propagandista governamental, afinadíssima até ao momento, começa a não conseguir ocultar a já evidente desorientação do executivo de José Socrates – são evidentes as indecisões e incompreensível a sucessão de portarias e despachos sobre a aplicação do novo IRS ou (e principalmente) dos irresponsáveis planos para continuar obras, que independentemente do mérito dos projectos não podemos pagar neste momento, como a nova travessia do Tejo ou o TGV - sem qualquer consideração pelo enorme esforço mais uma vez exigido aos portugueses.
Como pode o Governo assinar um contrato que prevê a ligação entre Caia e Poceirão – duas localidades com apenas 4.000 habitantes cada – por 1,5 Mil Milhões de Euros, sem termos garantias reais de que Espanha investe e constrói em tempo útil na ligação Madrid-Caia, e sem termos condições para realizarmos a ligação Poceirão-Lisboa?!?! O que mais será necessário acontecer para que o Primeiro Ministro tome consciência de que se trata de um investimento que contribuirá ainda mais para o aumento da dívida externa do País numa altura em que as nossas finanças estão particularmente debilitadas?
Que José Socrates não tinha grande capacidade de antecipar cenários, já todos sabíamos - ainda aguardamos que se retrate publicamente por ter enganado os portugueses ao garantir em campanha eleitoral que não introduziria portagens nas Scuts, o que poucos meses depois entende ser insuportável para o pais e ruinoso para as suas finanças - mas atingimos agora limites da falta de razoabilidade perante o cenário mais que provável de em 2014, termos gasto 1,5 Mil Milhões de Euros que não tínhamos, para construir uma linha de alta velocidade no meio do Alentejo, sem qualquer ligação directa a Lisboa, sem continuidade em território espanhol e com forte impacto anual no Orçamento do Estado, devido às rendas a pagar ao concessionário pela sua disponibilidade e manutenção. Uma linha que não servirá rigorosamente para nada, cujo projecto poderia ter sido suspenso por um período, evitando transformar-se em mais um peso sobre um orçamento já tão deficitário, podendo ser retomado se e quando a economia nacional o permitisse e justificasse.
Que é feito da coerência tão necessária para que cada um de nós entenda porque tem de pagar novamente mais? Continuaremos a viver acima das nossas possibilidades, a distribuir o que não temos e a endividarmo-nos? Por quanto tempo mais nos emprestam dinheiro? Para onde vamos? … e, já agora, quem nos leva?

Bruno Coimbra
Presidente da Comissão Politica de Secção da JSD Mealhada
e da Comissão Politica Distrital da JSD Aveiro

Artigo publicado no Jornal da Mealhada