quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dia 23, Vota Cavaco Silva



Depois de no final de Outubro do ano passado termos declarado a intenção de apoiarmos a candidatura do Prof. Cavaco Silva, é importante fazer um balanço do que foram estes últimos 3 meses, sobretudo daquilo que foi a campanha eleitoral, e, igualmente, perceber o quão importante é para o futuro de Portugal a reeleição do actual Presidente da República.

Durante toda a campanha eleitoral, os portugueses puderam constatar que a eles se apresentavam duas realidades: a candidatura do Prof. Cavaco Silva e os demais cinco candidatos que se apresentaram como contra-candidatos, ou seja, com maior ou menor veemência, pautaram as suas acções com ataques pessoais e com suspeições que nada abonam qualquer campanha ou acto eleitoral. Lembre-se que estamos a falar da eleição do Chefe do Estado e do Comandante Supremo das Forças Armadas, que é por natureza um evento com realidades apartidárias, onde se deveria notar o patriotismo e a cordialidade entre aquelas que (na teoria) são as pessoas mais bem preparadas para ocupar o mais alto cargo da Nação.

Apesar de todo o esforço realizado no "escárnio e mal dizer" (ficha da PIDE, casa de férias, reforma da esposa, BPN, etc.), onde se destacou exaltadamente o candidato apoiado pelo BE e PS, os portugueses continuaram a ver uma candidatura (a de Cavaco) que se direccionou para o principal, a discussão das políticas que dão esperança ao País e as que realmente interessam: Educação, Inovação, Mar, Turismo, Novas Tecnologias, entre outras, deixando de lado o que é supérfluo e que, todos sabemos, não é decisivo para avaliar as capacidades de um indivíduo para se tornar Presidente da República. E nós, jovens, notámos que havia uma candidatura que nos falou de futuro e havia outras que só souberam falar do passado.

Mesmo que os outros candidatos não tivessem trazido para a campanha e discussão pública as temáticas que realmente interessam aos portugueses, a campanha de Cavaco Silva não só trouxe para a ordem do dia temas de inquestionável importância, que já referimos, como também os próprios portugueses os trouxeram. Falamos da questão do corte orçamental pensado pelo actual governo a todas as escolas privadas do país, e que tem vindo a preocupar não só a JSD e o PSD como também, de uma forma muito mais sensível, as milhares de famílias, professores e funcionários destas escolas. Prova disto foi a enorme manifestação que reuniu, na segunda-feira, centenas de pessoas (na suas maioria estudantes) junto ao local em que se iria realizar o jantar/comício de apoio a Cavaco Silva em Aveiro. Durante o discurso, Cavaco Silva fez uma referência a este facto, elogiando todos aqueles que lutam pela sua escola e, com coragem, se manifestam em prol da sociedade e disse também que as terá em consideração.

Numa das alturas mais críticas a nível económico, social e também político da história de Portugal, esta eleição é de transcendental importância.

Se me permitem a irreverência, comparo esta eleição com aquele momento em que um treinador (todos nós) tem de escolher um jogador (um dos candidatos) para marcar um último penálti da final da maior competição (o futuro de Portugal).

De um lado, temos um jogador, Manuel Alegre, que, embora tenha jogado durante algum tempo na alta competição, rapidamente foi despromovido e jogou a maior parte da sua carreira na 2.ª Divisão (embora num período essencial tenha desempenhado ao lado de Mário Soares, dentro do PS, um importante papel no combate a favor da democracia, nunca passou da condição mediana de deputado no parlamento, nunca tendo exercido um papel decisivo na vida pública portuguesa nos últimos 30 anos), e do outro lado, temos Cavaco Silva que sempre jogou em alta competição, para além de ter sido um exímio docente fora da vida política, dentro dela exerceu sempre cargos de grande importância e rigor, tendo sido, durante grande parte da sua vida, visto como alguém responsável e responsabilizado, por todos, pelas políticas realizadas em prol de Portugal.

O jogador Cavaco silva, ao longo da sua já extensa carreira, como qualquer jogador de alta competição, falhou algumas vezes, mas a verdade é que quanto mais se tenta mais se falha, mas também mais se aguça a pontaria. No fundo, é uma das grandes diferenças destes dois jogadores: o que tem falhado algumas vezes, mas tem treinado e jogado durante anos em alta competição e aquele que tem, nos últimos 30 anos, ido apenas aos treinos de vez em quando e que mesmo que ache que seja capaz de ter sucesso nunca foi posto à prova para tal tarefa.

Que garantias nos dá um jogador que nunca nos últimos 30 anos foi posto à prova por tudo e todos, que jamais foi chamado ou mesmo ele próprio disponibilizado para não apenas legislar no parlamento mas também ser uma das principais peças do xadrez político? A nosso ver, poucas ou nenhumas.

O "tal" momento exige alguém com tarimba e, num elenco de seis, só um dos candidatos é que demonstra ser capaz.

Estou certo que os portugueses irão dar preferência ao candidato que demonstra ser, neste momento da nossa vida, o mais seguro. Os portugueses já estão fartos de ouvir falar de passado. Neste momento não estamos a lutar contra Salazar e Caetano, nem contra a extrema-esquerda (que afinal até apoia Alegre, depois de ele a ter combatido dentro e fora do PS); lutamos contra uma crise económica que põe em risco a soberania de Portugal.

Além disso, estou também certo que Portugal não pretende aventuras, experiências ao acaso, pessoas sem experiência; no fundo, alguém não competente para um cargo de tal importância.

Por tudo isto, penso que no dia 23 devemos escolher Cavaco Silva. Ele é aquele que se evidencia, é o mais preparado e hábil para encabeçar a Presidência da República.

Por norma, os domingos invernais de Janeiro são frios e convidativos ao repouso em casa. Mas no próximo domingo é de vital importância que todos, principalmente os jovens, se desloquem às mesas de voto e aconselhar os familiares e amigos a juntarem-se a nós para darmos uma grande vitória ao país!

Diogo Castela Canilho
Mandatário Jovem no Concelho de Mealhada da candidatura do Prof. Cavaco Silva e Vice-presidente da JSD Mealhada

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